terça-feira, 3 de março de 2009

Violência e PAZ

O mundo, cada vez mais, se torna consciente do imperativo de uma ação globalizada em favor da construção de uma paz duradoura, rejeitando, veementemente, a violência como ações de governantes prepotentes ou por extremismos religiosos pontuados na guerra entre fratricidas israelenses e palestinos. As pessoas angustiadas com o clima reinante de medo, que impera nos grandes centros urbanos do Brasil, elas se questionam o por quê dessa gravíssima situação e aonde vamos chegar. A paz deixou de ser um ideal abstrato “, nutrido por sonhadores e poetas, tornando-se uma necessidade concreta para a nossa sociedade e meta prioritária para os governantes, através dos seus programas sociais, no esteio maior de que “a paz é fruto da justiça “. A equação da paz passa pelo engajamento da sociedade organizada e autoridades governamentais para redução dos índices de criminalidade e violência em nosso pais, implementando ações práticas e consistentes, diante de tais conflitos e, sobretudo, na valorização da dignidade humana. Para a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, através da Campanha da Fraternidade para o ano 2009, há de se implantar a “cultura da paz” nas pessoas, no âmbito da família, nas comunidades mais humildes, nas escolas, nas praças públicas, no dia a dia das pessoas. A construção da paz – afirmam cientistas políticos - passa, certamente, pela redefinição do conceito de cidadania, enquanto, essa somente será alcançada, quando exercermos a “cidadania proativa “em que se define como uma postura de vida do indivíduo marcado pelo exercício de seus direitos e deveres, pela participação ativa nos processos de buscas de melhorias coletivas, pela escolha consciente dos seus representantes políticos, enfim, pela responsabilidade social de cada brasileiro. Nesse objetivo, o Presidente do EUA – Barack Obama concitou todos os países do mundo a se unirem para definição de estratégias diplomáticas para o encontro de uma paz duradoura para o mundo, não obstante condicionantes históricas e culturais diferentes.

João Gonçalves Filho - Academia Limoeirense de Letras boscogoncalves@uol.com.br

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